segunda-feira, 13 de julho de 2009

FELIZ PASCOA

As comemorações de páscoa mudam muito de país para país. Cada um possui suas tradições que se misturam com sua história e cultura. No Brasil é comum celebrar a páscoa em volta de uma mesa farta de comida. Nos EUA as comemorações acontecem durante o dia, principalmente pela manha em lugares gramados e abertos onde as crianças fazem brincadeiras com ovos de páscoa coloridos que são escondidos pelos coelhos.
Em algumas localidades dos EUA como na Quinta Avenida de Nova Iorque acontecem desfiles. Na Casa Branca acontece a caça aos ovos de páscoa. Já na Inglaterra a brincadeira tradicional é a guerra de tortas de lebre e o chute de garrafas. Na Grécia acontecem procissões. São utilizados ovos vermelhos representando o sangue de Cristo. Estes ovos são quebrados quando as pessoas anunciam que Cristo ressuscitou. Na Suécia a páscoa mais se parece com o dia das bruxas dos EUA onde as crianças se fantasiam e saem pelas casa pedindo doces.
Os Indianos no periodo de páscoa comemoram a festa de Holi para lembrar o aparecimento do Deus Krishna. Na China existe um evento chamado Ching-Ming. Neste período as pessoas visitam os túmulos dos seus parentes falecidos e fazem oferendas.
Em países como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia a tradição é a decoração de ovos para serem dados de presente para amigos e parentes.As comemorações de páscoa mudam muito de país para país. Cada um possui suas tradições que se misturam com sua história e cultura. No Brasil é comum celebrar a páscoa em volta de uma mesa farta de comida. Nos EUA as comemorações acontecem durante o dia, principalmente pela manha em lugares gramados e abertos onde as crianças fazem brincadeiras com ovos de páscoa coloridos que são escondidos pelos coelhos.
Em algumas localidades dos EUA como na Quinta Avenida de Nova Iorque acontecem desfiles. Na Casa Branca acontece a caça aos ovos de páscoa. Já na Inglaterra a brincadeira tradicional é a guerra de tortas de lebre e o chute de garrafas. Na Grécia acontecem procissões. São utilizados ovos vermelhos representando o sangue de Cristo. Estes ovos são quebrados quando as pessoas anunciam que Cristo ressuscitou. Na Suécia a páscoa mais se parece com o dia das bruxas dos EUA onde as crianças se fantasiam e saem pelas casa pedindo doces.
Os Indianos no periodo de páscoa comemoram a festa de Holi para lembrar o aparecimento do Deus Krishna. Na China existe um evento chamado Ching-Ming. Neste período as pessoas visitam os túmulos dos seus parentes falecidos e fazem oferendas.
Em países como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia a tradição é a decoração de ovos para serem dados de presente para amigos e parentes.

ESPANHA

Um “olé” da Espanha
Achei que trabalhar num país desenvolvido e de língua parecida seria moleza. Mas tive mais dificuldades do que esperava
Por Flavia Leite*

Plaza de la Cibeles, Madri: nos dias longos de junho a setembro, o expediente começa às 8h e vai até as 15h

Para usar uma expressão muito comum da língua espanhola, desafios “me encantam”. Por isso, quando meu namorado soube que seria transferido para Madri e me convidou para vir, não hesitei. Larguei minha vida confortável como consultora em São Paulo, arrumei as malas e parti. Os primeiros dias foram uma diversão, já que era tudo novidade. Depois comecei a tropeçar em diferenças gritantes de cultura. A primeira delas foi perceber que a sociedade espanhola ainda é muito machista. Comecei a trabalhar como analista em uma empresa de sistemas geográficos e, certa vez, minha participação em um projeto precisou passar pela aprovação do cliente. O motivo? O fato de eu ser mulher. Algumas empresas ainda têm restrições à participação de mulheres em determinados trabalhos. Só venci a resistência por causa da minha vasta experiência com projetos. Também existe preconceito com pessoas de fora da Europa. Consegui contornar isso mais facilmente porque tenho passaporte europeu – em algumas situações, percebi que é melhor dizer que sou italiana, em vez de brasileira. Aos poucos, conseguimos nos integrar à forma de viver do espanhol. Embora seja uma das maiores capitais da Europa, Madri tem um ritmo mais lento do que São Paulo. Precisei desacelerar um pouco para me adaptar, a começar pelo horário. O almoço começa às 13h30, e não tente encontrar restaurante aberto antes disso. Nas grandes empresas, a tradicional siesta não existe, mas para o comércio é obrigatória. Ou seja, nem pensar em aproveitar o horário do almoço para fazer compras ou resolver assuntos pessoais. Está tudo fechado! Há, entretanto, coisas positivas nessa diferença de ritmos. De junho a setembro, por exemplo, para aproveitar os dias mais longos, fazemos jornada intensiva. O expediente vai das 8h às 15h. Quem tem piscina vai tomar sol, outros passeiam ou vão às compras. Eu gosto de colocar a casa em ordem: lavo e passo roupa, limpo e cozinho (diarista aqui é luxo). Assim, conseguimos tirar os fins de semana para viajar. Em um ano e meio, já fomos a 13 países e fizemos descobertas incríveis, como o interior da Eslovênia. Uma das surpresas que me pegaram foi a língua. Não achei que teria dificuldades. Mas quando comecei a usar o espanhol no dia a dia tive a noção do quanto ainda tinha de aprender, e que a similaridade das palavras, em vez de ajudar, dificulta. Todos os dias passo por alguma confusão. Outro dia perguntei às minhas colegas onde comprar “balón de cumpleaños”. Todas riram. As bexigas aqui chamam-se “globos”.*Flavia Leite, 34 anos, mudou-se para Madri há um ano e meio. Trabalha como consultora de projetos no grupo Ferrovial, uma das maiores multinacionais espanholas.